12 maio 2021

Conheça 8 hábitos que aumentam os níveis de estresse, ansiedade e improdutividade

Um estudo recente da Associação Americana de Psicologia mostrou que a geração atual sofre muito mais de ansiedade do que as gerações anteriores. Este mesmo estudo mostra que hoje em dia temos menos capacidade de controlar o estresse e ainda que em torno de 12% da geração Y sofre de transtornos de ansiedade.

A ansiedade é uma condição que além de diminuir nosso bem-estar, prejudica, e muito, a nossa produtividade.

Uma pesquisa realizada pela American College Health Association mostrou que problemas decorrentes do estresse e ansiedade são muito comuns e afetam cerca de 61% de seus estudantes, sendo os problemas que mais prejudicam o desempenho acadêmico deles.

Maus hábitos de sono

Uma noite de sono mal dormida é um dos fatores que mais contribuem para aumentar o nível de ansiedade.

Segundo um estudo da Universidade da Califórnia, pessoas que dormem mal desenvolvem com mais facilidade problemas com preocupação excessiva, uma vez que o sono ruim afeta regiões no cérebro ligadas a isso.

Praticar exercícios físicos à noite, comer muito no jantar, não ter um horário regular para dormir, uso de substâncias como cafeína e uso de dispositivos eletrônicos antes de ir para a cama são hábitos que podem comprometer a qualidade do seu sono.

Busque adotar hábitos mais saudáveis como ler livros, se desligar da TV e de dispositivos eletrônicos próximo ao horário de dormir.

Falta de bons hábitos alimentares

Não fazer pequenos lanches entre as refeições e deixar para saciar a fome na hora do almoço ou do jantar são erros comuns. Com esses tipos de hábitos certamente haverá exagero na próxima refeição. Além disso, adotar hábitos que contribuam para um tempo de jejum prolongado pode causar alterações no metabolismo.

Ter uma frequência alimentar saudável ajuda a manter bons parâmetros para o seu metabolismo e também dos níveis de insulina, além de contribuir para a saúde mental.

Segundo a revista Body And Health fazer refeições muito espaçadas, ou até mesmo pular o café da manhã, faz aumentar os níveis de açúcar no sangue, o que contribui para o aparecimento de sensações de ansiedade como desânimo, tremores e até confusão mental.

Água e alimento fazem parte das necessidades biológicas do ser humano, assim, quando há falta destes elementos, o estresse é natural.

Faça suas refeições e beba água regularmente. Seu corpo e sua mente agradecem!

Uso de café e cafeína

O uso excessivo de café e substâncias que possuem cafeína em sua composição podem até serem bons para aumentar os níveis de energia e disposição, ajudando na performance e produtividade.

Em contrapartida pode causar irritabilidade, sensação de nervosismo e deixar a pessoa mais tensa, principalmente quando a pessoa já possui tendência em sofrer desses males.

Faça o possível para diminuir a quantidade de café que você consome diariamente. As opções descafeinadas ou em chás podem ajudar. Se você sentir muita falta durante o processo de desapego, continue tentando. Não desista.

Não praticar atividades físicas

A relação entre os efeitos benéficos do exercício físico e os transtornos de ansiedader é apontada em diversos estudos que abordam os benefícios psicológicos da prática regular de atividades físicas.

Possuir um estilo de vida sedentário é um dos pilares para o aumento dos sintomas de ansiedade.

Segundo estudo publicado pela BMC Public Health, as duas coisas não necessariamente estão interligadas. Mas após longos períodos de análise, pesquisadores descobriram que o risco de ansiedade excessiva aumenta em pessoas sedentárias.

Busque praticar atividades físicas no seu dia a dia, não somente aquele futebol ou caminhada de final de semana. Opte por utilizar as escadas ao invés do elevador, desça do ônibus alguns pontos antes do seu destino final. Tenha em mente que é para melhorar a sua saúde. Exercícios regulares reduzem em 50% o risco de ansiedade e depressão.

Uso excessivo de dispositivos eletrônicos

Celulares, tablets e notebooks estão presentes diariamente na rotina de muita gente. Basta dar uma olhada ao nosso redor e podemos ver que cada vez mais as pessoas não se desgrudam de seus smartphones.

Um estudo divulgado pela Baylor University mostrou pessoas mais jovens passam, em média, nove horas por dia em seus telefones celulares.

O excesso de mídias sociais, por exemplo, pode deixar as pessoas viciadas e até mesmo levar as pessoas à depressão. Visualizar vidas “perfeitas” do outro lado da tela e se comparar a essas pessoas só contribui para desencadear ainda mais casos de ansiedade e frustração.

Busque passar tempos de prazer consigo mesmo, meditando, lendo livros. Evite usar seu celular próximo ao horário de dormir e principalmente quando estiver na sua roda de amigos.

Não ter tempo para si próprio e família

Atualmente parece que as horas do dia não dão para realizar nem metade das nossas tarefas, não é mesmo? Com nossas vidas profissionais cada vez mais atribuladas, com necessidade de produzir cada vez mais, acabamos por passar mais tempo no trabalho do que com nossos familiares.

Isso acaba por resultar na diminuição da nossa saúde física e mental. Busque manter um equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal. Dedique tempo em momentos de lazer e descanso com sua família e amigos.

Excesso de Netflix e aplicativos de streaming

Um estudo do departamento de saúde da Universidade de Toledo mostrou que pessoas comuns sentem-se mais depressivas e ansiosas após duas horas em frente à televisão.

Sim, precisamos de momentos de entretenimento em nossas vidas. Porém é preciso ter um equilíbrio. Em vez de passar o dia todo maratonando aquela série, talvez valha mais a pena descansar, cozinhar, ligar para os amigos e família ou, simplesmente, ler um livro.

Conviver com pessoas ansiosas

Conviver com pessoas tão ansiosas quanto você a princípio pode até causar algum tipo de identificação. Porém pode não ser tão saudável quanto parece.

O ideal é que a gente conviva com pessoas que buscam o mesmo resultado que você, queiram evoluir e viver de forma saudável.

De acordo com a Escola de Medicina de Harvard, a ansiedade está ligada a doenças do coração, enxaquecas, doenças respiratórias e até mesmo gastrointestinais.