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Definindo uma cultura de saúde nas empresas

Funcionária feliz no trabalho

Nós brasileiros trabalhamos, em média, nove horas por dia. Passamos, portanto, a maior parte do tempo que estamos acordados dentro dos nossos ambientes trabalho. Nosso país figura entre os 52 países cujas jornadas de trabalho chegam a 44 horas semanais. Segundo estudo da OMS de 2018, oferecer locais mais seguros e saudáveis aos trabalhadores pode prevenir algo em torno de 1,2 milhão de mortes por ano em todo mundo.

A partir desses dados podemos perceber o quanto a implantação de uma cultura de saúde organizacional é importante, tanto para as empresas quanto para os colaboradores.

Podemos definir “cultura” como os comportamentos e crenças características de um determinado grupo social, étnico ou etário. Nesta discussão, o local de trabalho é o denominador comum. A cultura, no que se refere à saúde, está inserida e demonstrada nas escolhas alimentares, relacionamentos, padrões de sono, equilíbrio entre vida profissional, cuidados com a segurança e uso de álcool e drogas.

A cultura pode ser transmitida por meio de treinamento formal fornecido por líderes e do aprendizado informal que é transmitido entre gerentes, supervisores e entre os colegas de trabalho.

Em qualquer ambiente de trabalho, várias subculturas coexistem e são compostas por subconjuntos como cargo, setor, turno, etc., que exercem influências dentro da cultura mais ampla.

Um local de trabalho com uma cultura de saúde bem definida é formado por uma rede de influências sociais que se manifesta em crenças e comportamentos saudáveis ​​compartilhados entre todos os envolvidos dentro das companhias.

As vantagens proporcionadas pela cultura de saúde não inerentes aos programas de bem-estar no local de trabalho incluem: 

  • Alcance mais amplo e profundo. A inscrição em um programa de treinamento não é necessária para colher os benefícios de um local de trabalho saudável e um ambiente de apoio mútuo.
  • Comportamento saudável como padrão, como prática diária. A cultura sem a rotina diária correta acaba puxando as pessoas na direção errada.
  • A empresa ganha em produtividade com a mudança no estilo de vida de seus colaboradores. Funcionários saudáveis resulta em menos taxa de absenteísmo e turnover. Manter novas práticas positivas é mais fácil em uma cultura de apoio.
  • Melhora do clima social. É bom ajudar os outros. Unir-se para criar uma cultura de saúde pode ser uma afirmação da vida. A melhoria da atmosfera social trará importantes benefícios à saúde e à produtividade.

A saúde organizacional está relacionada à saúde do colaborador, especialmente no que diz respeito à prevenção de doenças, ao bem-estar e à motivação. Seu objetivo é criar condições adequadas para o exercício das funções, incentivando a performance e o desenvolvimento de todas as equipes. A saúde da empresa está estritamente ligada ao seu desempenho.

As considerações para construir um clima social positivo incluem escolher uma linguagem edificante, não fazer julgamentos, dar escolhas aos funcionários e reconhecer que o bom esforço na construção de uma cultura social positiva pode ser prejudicado por decisões egoístas.

É vital que os líderes apoiem uma cultura de saúde no local de trabalho. Lembre-se de que o processo de pré-contratação é o início de um programa de saúde e segurança do trabalho de sucesso. De fato, a saúde organizacional abrange diversos fatores, como os conceitos de segurança do trabalho e de ergonomia, as práticas de gestão de pessoas, o potencial de liderança dos gestores e executivos e claro, o clima interno.

Também fazem parte deste contexto, as políticas de incentivo — ao aprendizado, à prática de esportes, a uma alimentação balanceada e à adoção de hábitos saudáveis. Por isso, a saúde organizacional é capaz de contribuir positivamente para a produtividade, o engajamento e a satisfação.

Processos organizacionais x bem-estar do indivíduo

As bases da saúde organizacional devem estar presentes em todas as rotinas que envolvem as atividades diárias da empresa. Afinal, esse conceito engloba diversos outros conhecimentos, tais como medicina do trabalho, saúde, higiene, ergonomia, psicologia, meio ambiente, combate a incêndios, engenharia e recursos humanos, além das práticas relacionadas à motivação, ao engajamento e à satisfação dos colaboradores.

A elaboração e implementação de um programa de saúde depende de vários fatores, porém é importante sempre levar em consideração a cultura, os valores, as características e as peculiaridades da empresa. Somente por meio de um programa bem estruturado, com foco na prevenção de acidentes, na saúde e no bem-estar dos colaboradores, é possível otimizar processos internos, minimizar custos e desperdícios, eliminar desvios e, principalmente, aumentar os índices de produtividade.

Confira algumas dicas para investir na saúde e bem-estar dos colaboradores:

  1. Realização de campanhas educacionais;
  2. Pesquisa de clima organizacional para mensurar o nível de satisfação geral;
  3. Incentivar a prática de atividades físicas;
  4. Oferecer um cardápio repleto de refeições saudáveis (empresas que possuem refeitórios internos) ou estabelecer parcerias com restaurantes que preparam opções mais equilibradas (empresas que não têm refeitório interno);
  5. Incentivo ao aprendizado, uma vez que o bem-estar do indivíduo também depende do conhecimento, do aprendizado e das chances de crescimento e ascensão profissional;
  6. Horário flexível: é importante considerar as diferentes realidades, momentos de vida e de carreira dos profissionais, esta possibilidade pode favorecer muito o bem-estar e a saúde das equipes.
  7. Oferecer Ginástica laboral;

Conclusão

Com o planejamento e a implantação de um programa de saúde completo e bem estruturado, as companhias podem cumprir seu papel perante o Ministério do Trabalho, a Previdência Social e a sociedade de modo geral, pois dessa forma cria todas as condições favoráveis para que os colaboradores possam atuar de forma segura e saudável.

A adoção de políticas e práticas de gestão, direcionadas à saúde e ao bem-estar dos colaboradores, pode trazer uma série de vantagens competitivas. Ambientes ergonomicamente planejados, processos produtivos inteligentes, adequação de EPIs (equipamentos de proteção individual), implementação de processos de segurança do trabalho, pausas programadas, entre outras, garantem a promoção da saúde dos colaboradores e consequentemente altas taxas de produtividade.

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