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Segurança do Trabalho? Produtividade? Ou podemos ter segurança e produtivos ao mesmo tempo?

Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho: Nos últimos 50 anos, houve uma luta entre segurança e produção. Para a gestão da segurança, isso significa operar um sistema de produção sem acidentes, lesões ou doenças induzidas pelo trabalho. Para o gerenciamento de operações, isso significa produzir os bens ou serviços sem defeitos de qualidade, atrasos nas entregas ou excesso de custos. Podemos ver a segurança como um sistema separado; no entanto, organizações maduras entendem que os trabalhadores podem ser seguros e produtivos e nenhuma função é separada ou tem impacto sobre a outra.

Para este artigo, examinamos pesquisas que exploram um sistema estável onde segurança e produção estão felizmente entrelaçadas, onde não há perda de segurança ou produção operacional. O estudo concluiu que, quando gerenciamos em conjunto a segurança do trabalho e as operações, o sistema fica mais estável, permitindo uma produção segura e eficaz.

Tudo depende de escolhas gerenciais

A segurança do trabalho e o gerenciamento operacional precisam competir? Os resultados das pesquisas mostram que a segurança e as operações não são contraditórias nem complementares. Em vez disso, as escolhas gerenciais determinam se ocorre tensão entre operar um processo seguro e um processo eficaz. Os gerentes podem escolher uma cultura em que os trabalhadores sejam seguros ou produtivos; ou seguro e produtivo.

Se os gerentes valorizam, priorizam e recompensam a segurança do trabalho como parte integrante das operações, a produção pode ser segura e eficaz. Por outro lado, quando a segurança não é um valor operacional integral e prioridade, o desempenho de segurança do trabalhador individual pode variar, muitas vezes drasticamente. Pode haver uma sensação de que as regras precisam ser quebradas porque isso vai contra a produtividade.

Quando a segurança não é um valor operacional integral, os trabalhadores podem “ajustar” os processos para obter resultados. Ao fazer isso, esses ajustes podem resultar em colocar a si mesmos ou a outras pessoas em perigo. A ideia de que não há problema em ajustar o processo pode levar a uma cultura em que todas as regras podem ser quebradas por causa dos resultados. Nesses ambientes, os trabalhadores estão se machucando ou focados em evitar se machucar.

As empresas que tratam a segurança do trabalho e a produtividade separadamente, forçam os trabalhadores a navegar entre dois conjuntos concorrentes de prioridades. Quando o treinamento e os procedimentos de segurança instruem “Nunca desative uma proteção da máquina”, mas os gerentes de operações instruem os trabalhadores a remover temporariamente a proteção para que um pedido importante seja feito para um cliente importante, o trabalhador enfrenta uma escolha incômoda.

O que é mais importante? Sua segurança ou desempenho no trabalho? Qual é a probabilidade de eles colocarem seu trabalho em risco se violarem as instruções dos gerentes de operações?

Esses conflitos podem criar uma cultura que permite que os atalhos sejam a norma para atender às metas de produtividade.

A segurança do trabalho deve ser um valor definidor para a organização

As organizações devem começar de uma posição básica em que a segurança é um valor definidor. Executivos, gerentes e funcionários devem se concentrar em projetar, monitorar e melhorar a produção segura.

Até o momento, não há evidências de que a proteção da força de trabalho prejudique a competitividade. No entanto, há muitas evidências de que a saúde e a segurança do trabalhador são a base de organizações globalmente competitivas. As empresas precisam entender que a segurança não é inimiga da eficiência.

As promoções pontuais de iniciativas de segurança específicas geralmente não causam um impacto duradouro. O objetivo é construir competência, capacidade e cultura organizacional de longo prazo em torno da produção segura.

Onde os funcionários se sentem seguros, o engajamento aumentará, o que, por sua vez, criará uma vantagem competitiva para a organização. Em vez de tratar a segurança e a produtividade como questões separadas, precisam de uma cultura única e abrangente que alinhe a segurança com outras prioridades concorrentes.

A cultura organizacional que é segura e produtiva irá:

  • contribuir para um processo de monitoramento e melhoria concomitante da segurança e da produção;
  • identificar quem é responsável pelo monitoramento e melhoria;
  • facilitar a comunicação entre a gerência e os trabalhadores; e
  • informar as decisões de recursos humanos sobre remuneração, recrutamento, demissões e promoção.

Leia mais: Conheça 8 hábitos que aumentam os níveis de estresse, ansiedade e improdutividade

Quatro valores culturais para trabalhadores seguros e produtivos

Existem quatro valores culturais essenciais em torno da produção segura:

  1. Compromisso – a segurança é a primeira prioridade de cima para baixo. Traduzindo para responsabilidade na estrutura organizacional e sistema de incentivos. Devemos reconhecer e recompensar os funcionários e gerentes que demonstram responsabilidade pela segurança em suas comunicações e comportamentos.
  2. Disciplina – Organizações com uma cultura de produção segura criam e seguem corretamente as normas regulamentadoras. Os gerentes que responsabilizam as pessoas pelos processos formais estão dispostos a disciplinar os funcionários se eles forem contra as práticas seguras de trabalho. A segurança deve ser um indicador chave de desempenho.
  3. Prevenção – Organizações com culturas de produção segura não esperam que ocorram acidentes, defeitos de qualidade ou atrasos nas entregas; eles trabalham sistematicamente para preveni-los. Eles não aceitam que acidentes vão acontecer, assim como não aceitam defeitos de qualidade. Em vez disso, eles adotam uma perspectiva de longo prazo e se concentram na melhoria contínua e simultânea.
  4. Participação – Os trabalhadores são incluídos, engajados e nunca passivos em sua participação em qualquer sistema de gestão. As organizações devem esperar ampla participação dos trabalhadores em equipes de melhoria contínua, onde os trabalhadores debatem e controlam as questões de segurança.

As organizações que buscam ser competitivas no longo prazo não veem as metas de segurança do trabalho e produtividade como trade-offs (escolha de uma opção em detrimento de outra). Eles entendem que podem é possível gerenciar os colaboradores de forma segura e  manter a produtividade em níveis elevados.

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