Quais são os 12 indicadores de Segurança do Trabalho que você precisa acompanhar

Se você tem como objetivo reduzir ou minimizar os acidentes de trabalho e garantir as melhores condições e ações na sua empresa, não pare de ler este artigo!

Quem monitora as ocorrências do dia a dia de um negócio sabe a importância de acompanhar uma série de fatores e pontos que precisam ser metrificados e melhorados para se manter em dia com as normas vigentes. E foi pensando em otimizar a sua rotina que criamos este artigo com uma lista com 12 indicadores de segurança do trabalho para você implementar na sua empresa. Confira:

O que são indicadores de segurança do trabalho

Os indicadores de segurança do trabalho são ferramentas estatísticas que atuam na mensuração daquilo que tem impacto na preservação da saúde e integridade física dos colaboradores. 

Entre os parâmetros mais conhecidos está a ocorrência de acidentes. Mas um bom planejamento e controle desses indicadores engloba muitos outros KPIs, que precisam ser acompanhados continuamente. Tendo em vista que fazem parte da operação como um todo. 

Nesse sentido, ao aplicá-los na rotina, é possível identificar pontos de melhoria da segurança empresarial. Afinal, com base nesses dados, é possível entender se as ações preventivas estão de acordo com as necessidades da operação. Além de promover ajustes ou adotar novas abordagens estratégicas se necessário, a fim de otimizar a execução do trabalho.  

Isso significa que o controle da operação fica muito mais assertivo quando esses indicadores são utilizados. Eles garantem a segurança das pessoas e ainda protegem a empresa contra multas e outros problemas decorrentes de falta de cumprimento de normas técnicas.

Quais são os 12 principais indicadores e para que servem

Dependendo do tipo da operação e das características da própria organização, a empresa pode escolher um ou outro indicador para acompanhar.  

Porém, alguns deles são indispensáveis, seja qual for essa configuração. Por isso, reunimos aqui os principais indicadores de segurança do trabalho. A saber: 

1. Taxa de frequência de acidente 

Embora seja o mais conhecido, é preciso mencioná-lo nessa lista. Afinal, esse KPI pode apontar a necessidade de adotar medidas específicas para otimizar a segurança em um determinado setor, cuja taxa esteja alta. 

Nesse sentido, quanto menor for o número total de ocorrências, melhor. Você pode fazer essa análise por mês, trimestre, a cada seis meses ou, ainda, anualmente. Tudo vai depender da necessidade da sua operação.  

2. Taxa de gravidade dos acidentes 

Algo que pode ajudar na definição da frequência da análise acima é recorrer a um cronograma de acompanhamento de acidentes com ferimentos, sem ferimentos e os “quase acidentes” – aquelas situações em que eles foram evitados, mas que houve risco.  

Se o total de acidentes está aumentando, então há problemas que precisam ser solucionados o quanto antes. Quanto maior a frequência, menor deve ser o intervalo. Pois significa que você precisa estar sempre alerta para possíveis inconformidades, que têm mais chances de acontecer, apesar de técnicas de prevenção. 

Assim, avaliar os tipos de acidentes, bem como cruzar informações entre gravidade e frequência, é imprescindível para uma boa estratégia de indicadores de segurança do trabalho.   

3. Porcentagem de doenças ocupacionais 

Quando o assunto é segurança do trabalho, é comum lembrar-se primeiro dos acidentes que envolvem instalações e equipamentos, cujos riscos são reais. 

Porém, pensar em saúde também é pensar em doenças de origem laboral. Ou seja, questões que vão desde a alimentação que é feita no refeitório da empresa até eventuais problemas de estresse ou lesão por esforço repetitivo. 

Essa é uma ação que também é capaz de controlar surtos, epidemias e riscos que envolvem vírus ou bactérias mais prejudiciais.  

É por isso que é necessário criar um indicador de segurança para exames de saúde planejados em cronograma. Essa iniciativa medirá a relação entre o número previsto de colaboradores que precisam fazer os exames e o número daqueles que realmente o fizeram. 

Com as avaliações em mãos, você consegue estabelecer novas políticas ou rever processos pensando em prevenção.   

4. Horas perdidas por acidente ou doença 

Um acidente ou uma doença, independentemente da gravidade de cada um deles, representa um colaborador parado, seja por alguns minutos ou vários meses.  

Saber quantas horas de trabalho foram perdidas por conta de problemas ajuda a organização a quantificar como a produção foi afetada, bem como qual foi o desperdício gerado. Assim, fica mais fácil criar políticas que evitem ocorrências.  

5. Produtividade da equipe 

De forma complementar ao item anterior, outra forma de acompanhar desperdícios, lentidão e retrabalhos é monitorar como a performance de cada colaborador é afetada por aspectos que interferem na qualidade de vida no trabalho. 

Afinal, a motivação é um grande fator para um fluxo operacional positivo e, consequentemente, para a elevar a produtividade.   

6. Tempo médio para resolução 

Quanto tempo sua operação leva para voltar ao normal após uma situação de risco ou problemas relacionados à segurança? Esse é um número que deve ser acompanhado a partir do momento em que a ocorrência é relatada pela primeira vez. 

Afinal, é com base nesse histórico que a empresa poderá calcular quanto tempo demora para investigar e resolver problemas que costumam surgir na operação, já tendo uma ideia de como proceder e quanto tempo aguardar.   

7. EPIs distribuídos e utilizados 

Embora pareçam o mesmo tipo de controle, são ações individuais e que devem ser monitoradas de forma integrada. O fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é obrigatório sempre que a atividade envolve riscos que não podem ser evitados por medidas preventivas de ordem geral. 

Portanto, quantificar os EPIs, bem como sua frequência de distribuição e histórico de utilização, são importantes para assegurar a empresa. Afinal, é preciso se certificar sobre a qualidade e estado de cada item. 

Já os EPIs utilizados representam a métrica de verificação de uso dos EPIs por parte dos colaboradores. Não apenas o recebimento, mas sim o uso de cada equipamento de forma adequada.  

Para que isso aconteça, a empresa tem o dever de ministrar treinamentos sobre a manipulação correta de todo dispositivo de segurança.

8. Números de encontros da CIPA  

Trata-se da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que deve ser formada obrigatoriamente em empresas que possuem mais de 20 colaboradores, independentemente dos riscos que existem no ambiente de trabalho.   

Esse grupo ajuda na criação e controle de ações que promovem a segurança. Assim, quando não há reuniões regulares junto à CIPA, os riscos aumentam, pois há falhas que apenas olhos treinados conseguem identificar – sem que haja um primeiro acidente para alertar a organização.    

9. Execução de manutenções preventivas  

Quando o trabalho envolve a condução de qualquer maquinário, também é preciso que a empresa se planeje quanto às manutenções desses equipamentos.  

Não apenas quando elas deixam de funcionar, o que é mais oneroso e lento de se resolver, mas sim como medida de segurança para que continuem operando normalmente – as chamadas manutenções preventivas.

A manutenção preventiva de maquinário mantém um controle sobre a eficiência e vida útil desses itens, além da segurança sobre o desempenho de cada uma delas. Evitando, por exemplo, que uma peça quebre, gerando uma lesão ao usuário. 

10. Quantidade de inspeções realizadas 

Nem sempre as inspeções acontecem apenas quando há algum risco ou problema visível. É importante que as empresas respeitem Normas Regulamentadoras que determinam inspeções periódicas, dependendo da operação que possuem. 

Afinal, uma baixa quantidade de inspeções internas pode resultar em multas na hora da fiscalização, ou até danos graves à saúde e à vida dos colaboradores – o que indica negligência por parte dos responsáveis.   

11. Não conformidades detectadas 

Junto das inspeções internas, vem ainda outro indicador importante: a quantidade de problemas encontrados ao longo dessas verificações. 

Basta calcular a relação entre o número de inspeções realizadas e as não conformidades encontradas. Assim, corrigindo-as imediatamente.   

12. Custos com multas 

Trata-se de um indicador financeiro acerca da segurança do trabalho. Afinal, não atender requisitos legais pode acarretar em punições após inspeções do Ministério do Trabalho. 

Nesse sentido, é preciso contabilizar o custo mensal dessas multas, a fim de comparar o valor gasto em anos anteriores e descobrir se a empresa está evoluindo ou regredindo. Também é uma forma de descobrir falhas ou brechas na política de segurança da empresa.

Por que acompanhar os indicadores de segurança do trabalho

Acompanhar indicadores de segurança do trabalho é fundamental para rever e prevenir riscos existentes no ambiente de trabalho. Cada uma dessas métricas representa a saúde e o bem-estar de uma pessoa. 

Além disso, esses dados ajudam a definir o nível de excelência de uma empresa, uma vez que, se tudo está conforme o que é regido por lei, o fluxo de caixa não é comprometido. Do mesmo modo, quando a empresa está envolvida em escândalos ou boatos pela falta de cuidado, a imagem da marca fica comprometida, o que tem impacto direto nas vendas.  

Vale lembrar também que um ambiente de trabalho saudável é motivador para os colaboradores, que têm seus níveis de produtividade aumentados.  

A cultura de implementação de melhorias constantes que os indicadores de segurança do trabalho impelem também é vantajosa para vários outros processos da organização. Afinal, quando se tem um hábito de acompanhar resultados e cruzá-los com mais de uma informação, isso é naturalmente estimulado para vários processos e áreas.  

Como melhorar os indicadores

O acompanhamento detalhado desses indicadores pode ser facilitado com auxílio de uma equipe técnica altamente qualificada associada a tecnologia. E para isso você deve contar com quem tem mais de 40 anos de atuação no mercado e tem tradição. Converse com nossos especialistas pelo número (31) 3228-2252 ou pelo e-mail comercial@contrei.com.

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